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sábado, 26 de maio de 2012

EXERCÍCIOS ABDOMINAIS FAZEM PERDER BARRIGA?

  
EXERCÍCIOS ABDOMINAIS FAZEM PERDER BARRIGA?

 Bom, meio sem jeito resolvi voltar com o meu blog, encabulado,pois esse projeto foi iniciado com entusiasmo e depois abandonado.Mas agora resolvi retomá-lo com todo gás,afinal um blog, na minha opinião, é a melhor rede social onde o indivíduo pode expressar  seu ponto de vista sobre um determinado assunto com mais liberdade e seriedade.A ideia original permanece, tratar prioritariamente dos assuntos vinculados a minha área: Educação Física.Creio eu, agora mais experiente em utilizar as redes sociais como espaço educativo,o blog possa ser mais útil e esclarecedor para quem tiver interesse de acompanhá-lo.Como primeiro tema desse retorno vou discutir uma das perguntas mais frequentes que me  fazem e também bastante comentado em minhas aulas, algo que muitas vezes soa como súplica:PROFESSOR, QUANTOS ABDOMINAIS TENHO QUE FAZER PARA PERDER BARRIGA? 

Sonho de consumo:




   Será possível ficar com barriga tanquinho fazendo somente abdominais? Existem muitos mitos a respeito, tentaremos aqui minimizar as dúvidas .A prática de realizar exercícios abdominais é uma forma de exercício excelente.Teoricamente, músculos fracos cansam facilmente e não podem sustentar a coluna em um alinhamento correto. Quando se está em pé, os músculos abdominais fracos e os músculos posteriores das coxas encurtados, fazem com que a pélvis se incline para a frente, causando uma hiperlordose na coluna lombar. Esse stress na coluna causa a chamada "dores nas costas". O fortalecimento da musculatura abdominal e a melhoria da flexibilidade da coluna e do quadril, com o conseqüente alongamento das musculaturas posterior do tronco e posterior das coxas, podem prevenir esta síndrome.

   Bom, mais quanto à barriga? A gordura localizada nessa região é a grande vilã dos frequentadores de academia, afinal não só pela estética, mas também pela saúde, pois a quantidade de gordura localizada na região abdominal está diretamente relacionada com várias doenças, principalmente diabetes e hipertensão.INFELIZMENTE, os abdominais sozinhos não são capazes de queimar gordura localizada e reduzir medidas no manequim, para isso é preciso que a pessoa se dedique a praticar exercícios aeróbicos como caminhada, corrida, andar de bicicleta, etc. Os dois aliados a uma boa alimentação fazem você perder barriga, é uma parceria: enquanto os exercícios aeróbicos metabolizam as gorduras localizadas no tecido adiposo logo abaixo da pele, os abdominais modelam e reforçam a musculatura.Lembrem que durante o esforço aeróbio o organismo irá precisar de gordura como fonte de energia, ela fica depositada no tecido adiposo, o sedentário tende a acumular muita gordura nesse tecido aumentando assim a circunferência abdominal,como no vídeo abaixo:



  Assim, fica claro que não podemos nos deixar levar por mitos, é muito chato ter uma barriga saliente, mas ela só está lá porque você permitiu que ela  aparecesse, não fosse a  má-alimentação, o álcool, o cigarro, o sedentarismo, etc., não chegaria a esse ponto:


  Segue abaixo algumas dicas de exercícios abdominais que podem ser realizados até em casa, mas não esqueçam dos outros dois lados do triângulo: exercícios aeróbicos e boa alimentação.Caso contrário, você pode fazer um milhão de abdominais, mas a gordurinha localizada continuará lá perturbando o seu juízo.




segunda-feira, 16 de maio de 2011

Nutrição e atividade física


1. Qual a importância da nutrição para prática da atividade física?



Os alimentos são todas as substâncias consumidas que fornecem energia e material suplementar (como vitaminas e minerais) para o crescimento, reparos e para a atividade física. A maior diferença entre as necessidades nutricionais das pessoas ativas e das sedentárias é que as primeiras, gastando mais energia em razão da atividade física, precisam de maiores quantidades de alimentos. Seu metabolismo é mais rápido, consumindo em pouco tempo as calorias ingeridas e tornando necessária sua reposição em quantidade suficiente para alimentar esse metabolismo acelerado. Na falta de nutrientes, o rendimento da prática e seus resultados físicos ficam prejudicados.
Para quem pratica exercícios uma dieta rica de carboidratos é essencial para que não sejam prejudicadas as reservas de glicogênio, o que facilitaria a fadiga muscular. As proteínas também são fundamentais para a contração dos músculos. Durante os exercícios prolongados, entendam-se aeróbios, mais da metade das gorduras vem do tecido adiposo (gordura armazenada). Para facilitar a compreensão, classificaremos a seguir, as categorias de nutrientes e suas funções de forma um pouco mais específica.
2. Nutrientes

2.1 Carboidratos


Os carboidratos são a principal fonte de energia para o corpo, essa é sua função principal, é a única categoria de nutrientes que não está ligada a nenhuma doença mortal e como dito acima é primordial na dieta do praticante de atividade física.
O que são calorias?
Caloria é uma medida de energia usada para mensurar o valor nutritivo dos alimentos. Mede-se em calorias a quantidade de calor liberado na combustão total de um alimento. Na liberação de 1g de carboidrato, são liberadas 4 kcal/g, a proteína tem o mesmo teor calórico. Já as gorduras, moléculas maiores, liberam 9 kcal/g na sua combustão.
Nem toda glicose é absorvida pelas células ou se faz presente em demasia na corrente sanguínea, parte dela é alojada no fígado na forma glicogênio e utilizada quando o corpo necessita. A relação mais direta dos carboidratos com o exercício físico é o uso de glicogênio para manter o esforço. Glicogênio é uma molécula altamente ramificada, ele fica estocado nos músculos esqueléticos e no fígado. O glicogênio muscular é uma das fontes de energia para o músculo durante o exercício físico. Quando um músculo se contrai e relaxa, o desgaste é bem grande, se comparado com as outras atividades do corpo humano.
Trocando em miúdos a reserva de glicogênio é utilizado em exercícios que promovem rápida fadiga muscular (anaeróbios), um exemplo clássico disso é a musculação e o tiro de 100 metros no atletismo, quando a musculatura é exigida com vigor e há necessidade da musculatura utilizar o glicogênio para evitar lesões musculares como câimbras ou até distensões. É como o tanque de reserva do combustível de um carro.
2.2 Proteínas


As proteínas também são substratos energéticos, mas sua principal função não é fornecer energia. Elas desempenham essa função em condições especiais, tal como um esforço prolongado ou um jejum. Seu papel é mais fundamental na forma de enzimas, hormônios, hemoglobinas, anticorpos e como componente estrutural das células.

A maioria das proteínas são de origem animal, isto é, aquelas encontradas na carne vermelha, peixes,aves domésticas, ovos e nos produtos derivados do leite. Também chamadas de proteínas completas. As proteínas de origem vegetal são chamadas de incompletas. O ideal é combinar as duas durante as refeições e a forma de consumo, pois deve ser ingerido em pequenas quantidades, o excesso pode acarretar perda de nitrogênio na urina sobrecarregando os rins, reduz também o cálcio no corpo, e o resto que sobrou é armazenada como gordura, o que ninguém quer. A nossa exigência de proteínas decai com a idade, embora seja maior em atletas e mulheres grávidas. A quantidade que uma pessoa precisa é determinada pela massa magra do corpo, ou seja, o peso total menos a gordura, é essa massa magra que os praticantes de musculação buscam aumentar com o treinamento.


Resumo de proteínas


 Formar a estrutura dos músculos, ossos, cartilagens, cabelos, pele, unhas, sangue, linfa, vasos sanguíneos e material genético;

 Formar anticorpos, para resistência às doenças;

 Entregar oxigênio e nutrientes às células através da corrente sanguínea.

 Depois da água é a substância mais abundante no organismo, cerca de 20% do peso corporal, principalmente nos músculos esqueléticos

2.3 Gorduras
Há muitos tipos de gordura e todas elas possuem a característica de baixa solubilidade em água. A forma mais comum de gordura na dieta e também a forma principal de armazenagem no corpo é o triglicerídeo. Durante os exercícios prolongados, entendam-se aeróbios, mais da metade da gordura consumida vem do tecido adiposo (gordura armazenada). O triglicerídeo do tecido adiposo precisa ser mobilizado (hidrolisado) em ácidos graxos liberados na circulação para chegar até os músculos ativos, ser absorvido e oxidado.
Embora as gorduras se constituam em uma inesgotável fonte de energia, o processo de sua utilização é muito lento e menor do que o processo utilizado no metabolismo dos carboidratos. Exercícios prolongados com baixa intensidade aumentam a dependência de gordura, que pode contribuir com 80% ou mais das necessidades de energia no músculo. Se a intensidade do exercício aumenta a necessidade da gordura diminui.


3. As vitaminas

As vitaminas são catalisadores metabólicos que regulam reações químicas dentro do corpo. Elas incluem vitaminas A, complexo B, C, D, E K. As vitaminas, na maioria, são substâncias químicas que o corpo não fabrica. Assim teremos que obtê-las através da dieta. As vitaminas são uma fonte de energia e podem ser encontradas nos seguintes alimentos:



A   Olhos saudáveis, peles e mucosas. Derivados do leite, espinafre, cenoura e abobrinha

B    Obtenção de fonte de energias Peixes, cereais, arroz, batatas e ervilhas

C    Tecido conjuntivo, ossos, dentes, cartilagens, e sistema imunológico Carne, frango, leite e ovos

D    Metabolismo de cálcio e fósforo Leite, cereais e raios solares

E    Nutrir e fortalecer as células Gérmem de trigo, amêndoas e grãos

K    Coagulação do sangue Verduras

SISTEMA LOCOMOTOR

Sistema locomotor
O sistema locomotor, como o nome sugere, é o responsável principalmente pelo movimento, como a Educação Física estuda a cultura corporal de movimento é indispensável que saibamos os conceitos anatômicos e fisiológicos desse sistema. Ele compreende três elementos: a osteologia (estudo dos ossos), a artrologia (estudo das articulações e a miologia (estudo dos músculos). O primeiro trata do esqueleto humano e suas funções; o segundo fala sobre as articulações, pontos onde os ossos se encontram principalmente os móveis que tornam possível a perfeita execução de qualquer movimento que o corpo pretenda fazer; por último temos o sistema muscular, que nos proporciona força e precisão para realizar as nossas atividades diárias, seja segurar com firmeza uma simples vassoura até praticar esportes. Tudo isso torna possível a mecânica ou biomecânica do corpo humano, célula básica do estudo da Educação Física.



1. Sistema ósseo



O esqueleto humano é formado por 206 ossos divididos em esqueleto axial e apendicular. Como axial compreendemos o crânio, o esterno, as costelas, a cintura escapular (clavícula e escápula) e a cintura pélvica. Chamamos de apendicular os membros inferiores e membros superiores



Os ossos são formados por tecido conjuntivo e as suas células são distribuídas em três grupos: osteócitos, osteoblastos e osteoclastos.

No corpo humano podemos encontrar três tipos de ossos:



 Longos: com o comprimento consideravelmente maior que a largura e a espessura, como o úmero (no braço) e o fêmur (na perna);

 Laminares: também chamados planos, o comprimento e a largura são equivalentes, predominando sobre a espessura, como na maioria dos ossos do crânio e das costelas;
 Curtos: com as três dimensões aproximadamente iguais, como os carpais (nas mãos) e os tarsais (nos pés);


 Irregulares: sem padrão definido, como as vértebras.


2. Sistema articular


As articulações são importantes para que o corpo realize os mais variados movimentos, sem eles seria quase que impossível o ato de caminhar, por exemplo. Elas atuam diretamente na sustentação do corpo. Resumindo, a articulação é definida pela união de dois ossos, dessa união existe uma mobilidade articular. as articulações mais “famosas” são joelho e tornozelo. O movimento acontece sempre através de uma ou mais articulações que possibilitam mudanças de planos e eixos em relação à posição anatômica. Os especialistas denominam de posição anatômica ou fundamental ou fundamental o corpo ereto, pés unidos, membros superiores ao lado do corpo, palmas das mãos para frente, ou seja, e olhar em frente. Nesse sentido, qualquer modificação nessa posição é realizada através das articulações.



 Tendão

O tendão é uma estrutura muito resistente, ele liga um osso a um músculo. O tendão de Aquiles é o mais resistente do corpo, mas é também muito suscetível de ser afetado por inflamações, por falar nisso chamamos tendinite uma inflamação nos tendões, muito comum nas pessoas que utilizam computador o dia todo, acabam lesionando os tendões da articulação do punho. Um tendão pode também ser rompido, claro que essa lesão é mais grave e seriamente traumática, um exemplo muito famoso foi o de Ronaldo fenômeno, que rompeu o tendão patelar do joelho e quase abandonou o futebol.

3. Sistema muscular


Os músculos são formados pelas fibras musculares ricas em proteínas, responsáveis pela contração muscular. Ao se contrair o músculo provoca o movimento do corpo ou de órgãos internos. Os vertebrados apresentam três tipos de músculos:

• Estriado esquelético- ligado ao esqueleto e com contração voluntária;

• Não estriado- encontrado na parede dos órgãos ocos (tubo digestório, útero, artéria e brônquios), apresenta contração involuntária;

• Estriado cardíaco- forma o miocárdio, possui fibra de contração involuntária, o coração em si é um músculo que contrai e relaxa o tempo todo para a manutenção da vida.


Simplificando ao extremo, os músculos têm a função de converter energia armazenada quimicamente em trabalho mecânico, através do fenômeno chamado contração. Como principais grupos musculares podemos determinar os peitorais, que se localizam na parte anterior do tórax, os dorsais, que se localizam na parte posterior do tronco, o reto abdominal, localizado na “barriga”, os quadríceps, localizados nas coxas, temos também os bíceps e tríceps localizados respectivamente na parte anterior e posterior dos braços.

domingo, 12 de setembro de 2010

EXERCÍCIOS AERÓBICOS E ANAERÓBICOS

Oi pessoal, finalmente estou postando o último arquivo para vocês estudarem para a prova, agora o material é destinado para as turmas do 3º ano.Espero que aproveitem bem, tudo que expliquei em sala está contido no texto, nem mais nem menos.Agora é com vocês.Valeu!!!

O que é exercício aeróbico?

O exercício aeróbico é considerado o mais benéfico para a saúde, pois ele melhora a capacidade cardiovascular, ajudando na diminuição de problemas como arteriosclerose e hipertensão.Esse tipo de exercício também é um dos mais indicados para quem está abandonando o sedentarismo e começamdo um programa de exercícios para a vida toda.O tipo de adaptação que essa espécie de exercício provoca no corpo é suave e agradável, e também é suave o nível de esforço mínimo para ter efeitos benéficos.
O foco do exercício aeróbico é a capacidade cardiovascular.É por seus efeitos nos batimentos cardíacos e na capacidade respiratória que se verifica se o programa de exercícios está ou não funcionando bem.É também a partir do ritmo dos batimentos que se pode controlar a intensidade do exercício e prever a evolução do programa.Considera-se exercício aeróbio todo esforço que possa ser mantido por um longo período de tempo. Costumam ser, portanto, esforços de intensidade leve ou moderada, definindo-se essa intensidade de acordo com a aptidão individual. A caminhada, a corrida, a natação, o ciclismo e a ginástica aeróbica são exercícios normalmente classificados como aeróbios devido ao tipo de exigência cardíaca e muscular que provocam, sendo possível a sua prática prolongada.


                                                                                                                        

A palavra aeróbio significa com oxigênio, ou na presença de oxigênio.Os exercícios aeróbios são um tipo de esforço que leva as células musculares a consumir mais oxigênio para oferecer mais energia para o movimento.A produção aeróbia de energia é o processo mais econõmico e eficiente do nosso corpo, é utilizado no repouso e por isso causa menos fadiga durante o exercício. Com o treinamento regular, todos os sistemas envilvidos no exercício são condicionados e melhorados. O treinamento aeróbio aumenta a capacidade aeróbia (capacidade de produzir energia a partir do oxigênio), altera o metabolismo, aumenta a eficiência para queimar gordura, reduz as reservas de gordura corporal, reduz a gordura circulante no sangue, diminuindo assim o risco de doença cardiovascular. Também aumenta a sensibilidade a insulina, reduzindo o risco de desenvolver diabetes. Em resumo, o condicionamento físico aeróbio torna os sistemas cardíaco e respiratório aptos e dispostos a trabalhar mais, sem preguiça.
O que é VO²?
É a medida da aptidão cardiorrespiratória. É a quantidade de máxima de oxigênio que seu organismo consegue extrair do sangue em um minuto durante o esforço. É medido por meio de testes clínicos, em uma esteira rolante ou outro tipo de exercício aeróbio, e expresso em mililitros (de oxigênio) por quilograma (de peso corporal) por minuto. Esse valor varia muito de pessoa para pessoa e depende de fatores genéticos e do nível de aptidão física. Em geral, quem mais se preocupa com esse tipo de teste são os atletas de ponta.Quanto maior for o VO², mais preparado o corpo estará para realizar esforços sem “apelar’ para seus sistemas de emergência e mais tempo levará para ficar exausto.

O que é frequência cardíaca máxima?
A aptidão cardiorrespiratória é o que determina a intensidade de esforço que os sistemas cardíaco e respiratório suportam. Ela é individual e depende de fatores genéticos e do nivel de atividade física que o indivíduo está acostumado a praticar. A frequência cardíaca máxima está diretamente associada à aptidão cardiorrespiratória. Expressa o número de vezes que o coração é capaz de bater por minuto.Com relação ao exercício, a frequência cardíaca máxima é o sinal vermelho. É o limite superior do seu esforço, é o ápice de trabalho que seu músculo cardíaco pode realizar e que, portanto, deve ser respeitado.O teste da FCM é realizado em clínicas por meio de uma esteira rolante ou bicicleta ergométrica.Na impossibilidade de realizar um teste clínico, existe um cálculo que embora não forneça dados precisos, funciona como uma referência próxima da realidade. Parte-se do princípio de que no início da vida se tem em média, frequência cardíaca máxima entre 220 batimentos por minuto. Assim, subtrai-se a idade de 220 e obtém-se a frequência cardíaca máxima atual:

                                                    FCM = 220 - idade
O que é exercício anaeróbico?
A produçaõ de energia pelas células, durante um esforço, pode ser aeróbia ou anaeróbia. A capacidade do organismo de produzir energia a partir do oxigênio não é infinita. Há um limite de esforço que esse sistema consegue suportar. Se o esforço aumenta acima da capacidade aeróbia, o oxigênio presente no organismo não é suficiente para produzir energia para o exercício. Então o corpo utiliza um processo que não necessita de oxigênio, chamado metabolismo anaeróbio. Esse metabolismo produz energia rapidamente, mas como consequência produz fadiga rapidamente.

O grau em que nosso organismo está trabalhando anaerobicamente é medido pelo acúmulo de lactato no sangue. O lactato sinaliza que o corpo está consumindo energia mais rapidamente do que é capaz de produzir aerobiamente. Você observa bem isso quando a respiração passa a ser mais ofegante ou quando há desconforto ou fadiga, é aquela “dorzinha” que aparece quando se está levantando um peso na academia, parece que a musculatura vai “travar”, é chamado também de acúmulo de ácido lático, um sinal que alerta você a parar o exercício ou diminuir o ritmo, pois pode causar cãimbras ou coisa pior.

Provas curtas de natação ou atletismo ( 50, 100 e 200 m), ou tiro curto, como também se costuma chamar são exemplos de esforço anaeróbio.Mas o exemplo mais clássico de esforço anaeróbio é sem díuvida a musculação. Numa atividade como essa, muitísima procurada nas academias principalmente por adolescentes, é carregada de valores benéficos para o treinamento como também repleta de mitos.Isso se dá porque durante algum tempo, principalmente nas décadas de 70 e 80, a musculação só era praticada por homens, havia a idéia que “puxar ferro” era terrivelmente prejudicial para mulheres e adolescentes.Hoje em dia com o avanço da ciência do esporte, sabe-se que a musculação pode ser benéfica até para idosos e crianças (se bem orientada). Atualmente, pessoas de todas as idades praticam essa atividade, porém, outro problema que permeia o mundo das academias é a procura indiscriminada de algumas pessoas por esteróides anabolizantes (“bomba”), que são hormônios masculinos que aumentam em pouco tempo a massa muscular da pessoa, porém, em consequência causa efeitos colaterais terríveis com o uso prolongado, levando às vezes, a morte.

                                                   

Bom, isso tudo é para explicar que se você pretende malhar, procure uma boa academia e um bom profissional de educação física, com certeza ele vai perguntar qual o seu objetivo antes de começar o treino, se for ganhar muita massa muscular, você fará um trabalho de hipertrofia, de forma natural sem apelar por esteróides, isso leva tempo devido principalmente ao princípio da individualidade biológica.Caso você não queira ganhar tanta maasa muscular, mas apenas definir melhor a sua musculatura e manter a boa forma, você fará um trabalho de resistência muscular.
Tipos de fibras musculares
Ao estudar o que vimos acima lidamos necessariamente com o sistema muscular, para realizar esforços dependemos de um tipo de musculatura, o corpo humano possui três, como demonstra a figura abaixo:



O que nos interessa diretamente, é a musculatura esquelética, voluntária ou estriada, ela é a responsável pelas diversas contrações musculares, um processo que envolve também o sistema nervoso. A musculatura lisa ou involuntária são as que revestem os órgãos internos e vísceras, já a musculatura cardíaca, como o nome já menciona, é exclusiva do nosso coração, responsável pelos nossos batimentos cardíacos.Mas reforço, para o assunto em questão, a musculatura esquelética é a que torna possível a locomoção do esqueleto e a prática das diversas atividades físicas, sejam elas aeróbicas ou anaeróbicas.



sábado, 11 de setembro de 2010

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA

Oi turma, desculpem a demora, mas devido a problemas técnicos demorei a postar o material do 1º ano, mas dessa vez vai!Lembrem-se do que eu falei para vcs na sala de aula, procurem se garantir na prova, pois não sei infelizmente se estarei com vcs ainda esse mês por conta do concurso.Vale o conselho e aproveitem bem o material, ele está na íntegra. Valeu turma!!!

A História da Educação Física relaciona-se com todas as ciências que estudam o passado e o presente das atividades humanas e a sua evolução. O homem, condicionado à situações de ser pensante, desempenhou, em todas as etapas da vida, um papel importante na história da educação física, a qual se propõe a investigar a origem e o desenvolvimento progressivo de suas atividades físicas, através do tempo: sua importância, as causas de seu apogeu e da sua decadência.

A educação física evolui à medida que se processa a evolução cultural dos povos. Assim, a sua orientação no tempo e no espaço está em sintonia com os sistemas políticos, sociais, econômicos e científicos vigentes nas sociedades humanas.

Na Pré-História havia a preocupação do desenvolvimento da força bruta, sob o ponto de vista utilitário-guerreiro, sem ideia definida do ponto de vista moral.

Na Antiguidade, os gregos, entretanto, mais evoluídos, visavam ao desenvolvimento físico e moral do homem. Nesse período, a educação física visava o aspecto somático, harmonia de formas, musculatura saliente, sem exagero, de onde surgiram os atletas de porte esbelto. É a fase anatômica da educação física. Já entre os romanos, que herdaram com a conquista da Grécia as atividades físicas dos gregos, em plena decadência, orientavam a educação física, objetivando o desenvolvimento das massas musculares. Pouco se dedicavam à cultura inteletual e muito menos a da moral.

Na idade Média o culto ao corpo foi abolido, a Igreja católica cuidou para que as manifestações corporais em sua maioria fossem minimizadas, ao homem cabia a tarefa espiritual para evitar pecados tais como a luxúria.Nessa época a prática da atividade física ficou reduzida praticamente ao ideal da cavalaria.

Ramos Pré-históricos

Estuda a origem e a prática da educação física desde o aparecimento do homem sobre a terra, ao início da antiguidade oriental.Nessa época os homens praticavam uma educação física natural com o intuito de sobrevivência, para manter o sustento da tribo precisavam caçar animais de grande porte, o que exigia deles um bom preparo físico para correr atrás da fera e matá-la.Também percorriam longas distãncias devido a sua característica nômade,além de sobrepujar o mais fraco pela força. Comuns também eram as expressões corporais como a dança em forma de agradecimento aos deuses ou para retratar os fenômenos da natureza.
Idade da Pedra: Época em que os instrumentos eram feitos de "Sílex". Nesse período, o homem melhora a sua biomorfologia e a musculatura torna-se mais forte; manifesta seus sentimentos através das lutas, danças e gestos mímicos; à proporção que se evoluía e se aperfeiçoava, a atividade muscular se adapta às condições novas; quando as sociedades se constituíram, os fortes dominavam os fracos, porque só podia ser chefe quem tivesse poderosa musculatura.



Origem dos exercícios físicos

Quando se fala em educação física forma-se logo no pensamento a imagem de movimento ou locomoção. Logo, não se pode pensar em exercícios físicos sem primeiro atentar para a sua origem: Os antropólogos e paleontólogos, pesquisando certos terrenos geológicos, descobriram que o homem apareceu entre o fim Plioceno e o começo do Pleistoceno.

A existência humana determina necessidades econômicas. Estas obrigaram o homem a locomover-se, de uma região para outra, numa mesma época do ano, ou em épocas diferentes, iniciando, assim, inconscientemente o adestramento do corpo, melhorando, através de milhões de anos, o seu aspecto físico para vencer melhor a luta pela vida, quer procurando os bens econômicos, quer defendendo-se ou atacando, sem, no entanto, constituir-se uma preocupação diária, em virtude de ser uma prática natural, do saltar, trepar, correr, lançar, nadar, aprimorando, consequentemente, as funções orgânicas.

O elevado grau de desenvolvimento físico, decorrente do trabalho orgânico, agudeza dos sentidos de que eram dotados os povos selvagens, são provas irrefutáveis de que os exercícios físicos, nasceram instintivamente com o homem, em razão de suas necessidades econômicas e biológicas.

A observação que se faz e a conclusão a que se chega, no recém-nascido, por onde, constata-se que "o movimento é o seu gesto mais pronunciado". O instinto de mover o tronco e as extremidades primeiramente arrastando-se, depois andando de gatinhas (quadruptação), logo depois andando, trepando, correndo, saltando e, quando já adulto, sentindo-se forte, surge-lhe o instinto da luta, procurando dominar os mais fracos, depois os de igualdade de condições e às vezes os mais fortes. Esses movimentos e meios de locomoção, certamente, eram mais acentuados nos recém-nascidos primitivos do que nos civilizados, os quais sofreram os influxos progressivos do regime e do meio que passaram a viver.

Nessa altura compreende-se, pois, que a educação física teve origem com o ser vivo e sua racionalização. Com o homem, quando compreendeu ser, o desenvolvimento da potência física, necessária à sobrevivência, remontando a sua prática aos mais antigos povos orientais.
Pela repetição contínua desses exercícios, na luta pela sobrevivência, aperfeiçoava as funções educando-as gradativa e inconscientemente, segundo as leis naturais de criação (biológicas), confirmando pelo aforismo: "Natura non facit saltus" (Cuvier).

Conclusões
As atividades físicas dos povos primitivos desenvolveram-se tendo em vista, não somente as necessidades fisiológicas, mas, acima de tudo, a sua aplicação utilitária, tudo com base na imitação das diferentes fases das ocupações diárias. Os exercícios corporais se caracterizam pelas lutas, pelos jogos, pelos combates simulados ou verdadeiros, armados, com ou sem proteção, culminando com o caráter recreativo.

Educação Física na Antiguidade

Grécia

                                                                 
Na civilização ocidental, tudo de grandioso e belo tem os seus fundamentos no helenismo. O exercício físico não foge à regra. Quando dele tratamos, disse alguém, pisamos no alicerce da cultura grega. A exercitação do corpo constituía meio para formação do espírito e da moral. Platão, filósofo genial, referindo-se a ginástica, afirmava que ela unia aos cuidados do corpo o aperfeiçoamento do pensamento elevado, honesto e justo.O ideal da beleza humana para o Ocidente, nasceu nos locais desportivos da Gécia, onde a prática dos exercícios físicos e as manifestações artísticas eram consideradas irmãs.

O exercício físico estava integrado na cultura grega.Eram praticados por ambos os sexos durante toda a sua vida, produzindo mulheres esbeltas e homens vigorosos, possuidores de força, resistência e agilidade Realizava-se a corrida de velocidade, denominada estádio, como também a duplo-estádio,pentlato, luta, pugilato, pancrácio, corrida armada, corrida de cavalos, e corrida de carros, lançamento de disco, dardo, salto em distância, entre outras. Das vinte e trê provas empregadas na antiguidade, pelo menos uma vez, as mais constantes foram o pentatlo, a luta, o pugilato, o pancrácio e a corrida de carros.O programa dos jogos iniciava pela manhã e durava até o anoitecer, muitas vezes nela avançando, durando ao todo seis dias.Entre os Jogos aconteciam oferendas aos deuses, premiações e banquetes.Os campeôes olímpicos recebiam uma coroa de ramos de oliveira( a medalha da época) e a glória eterna, alguns eram recebidos em suas cidades como heróis, comuns eram as estátuas em homenagens aos heróis olímpicos.
Como prova disso transcrevemos um poema de Platão que ressalta a importância do exercício fisico para a vida do homem grego:

“O corpo humano, que encerra nossa alma, é um templo em que se aloja uma centelha da divindade. Deve-se embelezar esse templo por meio da ginástica e dos esportes, para que Deus se encontre bem nele. Assim habitá-lo-á muito tempo e nossa vida transcorrerá harmoniosamente”

Grécia e o legado dos Jogos olímpicos.

                                                           
Celebrados em Olímpia, na Grécia, eram os mais importantes e foram disputados 293 vezes, durante quase doze séculos ( 776 a.C – 393 d.C ), para elevar a Zeus, rei dos deuses, o fervor de toda a Grécia.Os jogos eram anunciados por arautos, que percorriam o país alertando o povo sobre a sua abertura. Daí por diante toda a Grécia entrava em vibração, e para Olímpia convergiam os pensamentos e energias, acontecia a confraternização da “Trégua sagrada”, entre os Estados em guerra, caso algum estado descumprisse sofria pesadas multas e até a expulsão dos jogos.Os bárbaros e escravos podiam assistir as competições. As mulheres casadas estavam interditadas a presença, havia excessão apenas para a sacerdotisa casada.

O desenrolar dos Jogos
O programa dos jogos iniciava pela manhã e durava até o anoitecer, muitas vezes nela avançando, durando ao todo seis dias.Entre os Jogos aconteciam oferendas aos deuses, premiações e banquetes.Os campeôes olímpicos recebiam uma coroa de ramos de oliveira( a medalha da época) e a glória eterna, alguns eram recebidos em suas cidades como heróis, comuns eram as estátuas em homenagens aos heróis olímpicos.
O discóbulo



O símbolo da educação física. Discóbolo (Lançador de discos) é uma famosa estátua do escultor grego Míron - produzida em torno de 455 a.C - que representa um atleta momentos antes de lançar um disco.

Míron representa o corpo em seu momento de máxima tensão; esse esforço, porém, não é refletido na face do atleta. Outras características da escultura são a harmonia, o balanceamento e a simetria das proporções corporais. Assim como tantas outras obras gregas, perdeu-se o original feito de bronze e restaram apenas cópias romanas.

Uma das réplicas mais completas da estátua foi comprada pela Alemanha Nazista, em 1938, pelo valor de cinco milhões de liras. Seu lugar já estava reservado em Berlim, todavia, Adolf Hitler decidiu enviá-la para a Gliptoteca de Munique - cidade "capital do movimento [nazista]" - e assim exibi-la no "Dia da Arte Alemã" (9 de julho de 1938) como um "presente do Führer". No pós-guerra (1948) as autoridades norte-americanas ordenaram a devolução da estátua e das várias obras de arte compradas da Itália durante o fascismo.
Bom, vimos que a educação física atingiu seu esplendor e nobre importância na antiguidade com os gregos, porém como sabemos, a Grécia foi conquistada pelo Império Romano, estes adotaram quase todos os costumes gregos, mas enquanto aos Jogos, continuaram? De certa forma sim, mas com o tempo foi perdendo suas características, principalmente a virtude da moral,os romanos o deturparam até que eles cairam em desuso com o advento do Cristianismo.Sendo assim, como os romanos encaravam a educação física? Vejamos então.
Roma
Da Grécia herdou Roma sua cultura, mas sua civilização se caracterizou pelo seu espírito prático e utilitário. Para facilidade do estudo dos exercícios físicos, entre os romanos, apresentaremos os assunto, divididos em três períodos:

No primeiro período, tempo da monarquia, o exercício físico, de influência etrusca, visava somente à preparação militar. De começo, era o soldado empregado na defesa de Roma; mais tarde na conquista interna.No segundo período, tempo dos cônsules e do início das grandes conquistas, mais se acentuou a predominância guerreira, mais da Grécia, do tempo de esplendor,foram retiradas algumas receitas de prática higiênica e desportiva.No terceiro período, tempo do império, por conseguinte de glória e decadência, mantiveram-se as práticas anteriores até certa época, para passarem pouco a pouco, a absoluto abandono, salvo quanto aos espetáculos circenses, tão cruéis e sanguinários como seus combates de gladiadores.Havia também a célebre corrida de carros e exercícios de salto sobre o touro.Com o tempo, os romanos, inspirados nos Jogos Gregos, procuraram criar os seus, sem o brilho dos gregos, devido à mentalidade do povo, orientando-os para os adestramentos militares.

Os Jogos Romanos
A origem dosa jogos romanos, com base na religião, é remotíssima. Havia jogos fúnebres, solenes, honorários e votivos, todos sem especial interesse para a educação física.Com o tempo os jogos romanos foram perdendo essas características próprias do meio. Os imperadores procuravam além das disputas como corridas de cavalos ( bigas e quadrigas) e as naumáquias ( simulados de batalhas navais) já existentes, aperfeiçoar com novas disputas para conquistar simpatia popular.Roma era uma cidade como tantas outras metrópoles dos dias atuais, belíssimas em arquitetura, mas cheias de problemas como a falta de saneamento básico, o que acarretava em inúmeras doenças e mortes junto a população. Quando havia uma ameaça de insubordinação os imperadores não demoravam a oferecer ao povo a política do “pão e circo”, que consistia simplesmente em oferecer pão (alimento) e circo (diversão) com jogos que demonstravam sadismo e violência nos anfiteatros, tendo o Coliseu como o mais famoso, onde ocorria as apresentações dos combates de gladiadores.
Os jogos de gladiadores

Os jogos de gladiadores eram os mais famosos, cheios de sensacionalismo, excitação e baixas paixões. Os combates de gladiadores, guardadas as devidas proporções, eram presenciados delirantemente pelo público, como hoje, em grande parte do muno pelas partidads de futebol.Os gladiadores escolhidos entre os prisioneiros ou escravos dotados de elevado vlor físico e ferocidade, exercitavam-se o mais das vezes, numa escola propria- a “ludus gladiatoris – dirigida pelo lanista, mestre da luta. Os romanos não procuravam em seus gladiadores, em absoluto, nenhuma das qualidades morais que os gregos exigiam dpos seus atletas. Eles eram adestrados para se exterminar mutuamente.Uma das maiores escolas de formação de gladiadipres foi sem dúvida a de Cápua, donde se originou a rebelião dos escravos encabeçada por Spartacus.
Preparo miltar
Como não podia deixar de acontecer, o arremesso de dardo com caráter militar, saltos, transportes de fardos e esgrima com lança e espada, constituía práticas indispensáveis no adestramento de jovens, futuros combatentes. Pelo visto, o exercício não pretendia formar, como na Grécia, o indivíduo com harmonia de formas e proporções, que inspirou os artistas gregos e romanos, mas o homem forte e maciço, isto é, o “homo quadratus”.

O campo de marte, situado fora de Roma, numa grande planície junto ao Tibre, jovens adestravam-se diariamente nos exercícios militares, à semelhança dos espartanos. Cumpriam um programa ditado pela necessidade bélica. Os soldados romanos endureciam-se por meio de longas marchas carregando cargas pesadas e seguindo metódicos treinamentos de corrida, habituavam-se a fadiga e à suportar sede e fome.

Idade Média
Com a queda do império romano iniciou-se o período medieval, conhecido na historiografia oficial como a “idade das trevas”, de certa forma para a educação física realmente foi, principalmente porque agora a Igreja Católica que assumira o comando no lugar do antigo império, deu um basta na idolatria ao corpo, o homem devia concentrar suas forças nas orações, os pobres camponeses deveriam apenas gastar suas energias para trabalhar na terra e enriquecer os seus senhores, principalmente a igreja.Os jogos olímpicos que já não possuíam mais o seu caráter de moral elevada através do exercício devido ao total desconhecimento dos romanos por essa tal moral, extinguiu-se por decreto do imperador cristão Teodósio, decretando os jogos um convite a luxúria, a violência e ao culto pagão.Estátuas de deuses romanos e gregos repletas de idolatria não apenas as divindades mas também as suas formas vigorosas e belas deram lugar as imagens de santos. Não houve nenhum incentivo por parte da igreja as atividades corporais, como dito antes ao corpo reservava-se apenas o trabalho duro no campo e ao espírito as constantes orações, promessas e penitências.

Claro que todas essas restrições eram direcionadas aos pobres camponeses, os nobres também deveriam zelar pela espiritualidade, mas tinham eles o privilégio do lazer, sendo assim alguns jogos eram praticados por eles na idade média.
Torneio

Era uma guerra em escala reduzida das guerras medievais de verdade.Havia no torneio o embate entre dois grupos numerosos que se chocavam um contra o outro, de sol a sol, e ao terminar havia mortos, feridos e prisioneiros, um grupo vitorioso e outro vencido. O campo de batalha era ilimitado, não existia, porém o ato deliberado de matar, porém “acidentes” aconteciam.Após a batalha, ambos os grupos reuniam-se em um grande banquete. Com o tempo as armas deixaram de ter pontas ou gumes, aumentaram-se as regras para haver menos mortes, mais parecendo com um jogo.

Justas

A justa era disputada entre dois cavaleiros, convenientemente revestidos com pesadas armaduras e protegidos com escudos especiais.Eles empunham pesadissimas lanças de ferro. Dois cavaleiros cavalgavam um em direção ao outro, o objetivo era simples: derrubar o oponente da montaria atingindo-o com a lança.Um “esporte” de pompa, apenas os nobres cavaleiros tomavam parte.




quinta-feira, 2 de setembro de 2010

HIPERTENSÃO

EDUCAÇÃO FÍSICA                                                                        MARCELO PAIVA

                                                   
Oi, estou postando o último assunto para aprova das turmas do 2º ano do ABS, estou devendo as demais turmas, mas estava praticamente sem internet e tempo.Agora as coisas se encaixaram e vai dar tudo certo. Boa Prova para vocês!



HIPERTENSÃO


 
O coração é uma bomba eficiente que bate de 60 a 80 vezes por minuto durante toda a nossa vida e impulsiona de 5 a 6 litros de sangue por minuto para todo o corpo.

Pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos. É determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo.

Ela pode ser modificada pela variação do volume de sangue ou viscosidade (espessura) do sangue, da freqüência cardíaca (batimentos cardíacos por minuto) e da elasticidade dos vasos. Os estímulos hormonais e nervosos que regulam a resistência sangüínea sofrem a influência pessoal e ambiental.

O que é?

Hipertensão arterial é a pressão arterial acima de 140x90 mmHg (milímetros de mercúrio) em adultos com mais de 18 anos, medida em repouso de quinze minutos e confirmada em três vezes consecutivas e em várias visitas médicas.

Elevações ocasionais da pressão podem ocorrer com exercícios físicos, nervosismo, preocupações, drogas, alimentos, fumo, álcool e café.

Cuidados para medir a pressão arterial:

• repouso de 15 minutos em ambiente calmo e agradável

• a bexiga deve estar vazia (urinar antes)

• após exercícios, álcool, café ou fumo aguardar 30 minutos para medir

• o manguito do aparelho de pressão deve estar firme e bem ajustado ao braço e ter a largura de 40% da circunferência do braço,sendo que este deve ser mantido na altura do coração

• não falar durante o procedimento

• esperar 1 a 2 minutos entre as medidas

• manguito especial para crianças e obesos devem ser usados

• a posição sentada ou deitada é a recomendada na rotina das medidas

• vale a medida de menor valor obtido

Níveis de pressão arterial

A pressão arterial é considerada normal quando a pressão sistólica (máxima) não ultrapassar a 130 e a diastólica (mínima) for inferior a 85 mmHg.

De acordo com a situação clínica, recomenda-se que as medidas sejam repetidas pelo menos em duas ou mais visitas clínicas.

No quadro abaixo, vemos as variações da pressão arterial normal e hipertensão em adultos:

SÍSTOLE DIÁSTOLE Nível

130 85 Normal

130-139 85- 89 Normal limítrofe

140 -159 90 - 99 Hipertensão leve

160-179 100-109 Hipertensão moderada

> 179 > 109 Hipertensão grave

> 140 >90 Hipertensão sistólica ou máxima

No Brasil 10 a 15% da população é hipertensa. A maioria das pessoas desconhece que são portadoras de hipertensão.

A hipertensão arterial pode ser sistólica e diastólica (máxima e mínima) ou só sistólica (máxima). A maioria desses indivíduos, 95%, tem hipertensão arterial chamada de essencial ou primária (sem causa) e 5% têm hipertensão arterial secundária a uma causa bem definida.

O achado de hipertensão arterial é elevado nos obesos 20 a 40%, diabéticos 30 a 60%, negros 20 a 30% e idosos 30 a 50%. Nos idosos, quase sempre a hipertensão é só sistólica ou máxima.

Hipertensão arterial sistêmica

A hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica que, quando não tratada e controlada adequadamente, pode levar a complicações que podem atingir outros órgãos e sistemas.



• No sistema nervoso central podem ocorrer infartos, hemorragia e encefalopatia hipertensiva.

VA • No coração, pode ocorrer cardiopatia isquêmica , insuficiência cardíaca, aumento do coração e, em alguns casos, morte súbita.

• Nos pacientes com insuficiência renal crônica associada sempre ocorre nefroesclerose.

• No sistema vascular, pode ocorrer entupimentos e obstruções das artérias carótidas, aneurisma de aorta e doença vascular periférica dos membros inferiores.

• No sistema visual, há retinopatia que reduz muito a visão dos pacientes.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico

O que é pressão alta?

Qual o nível da minha pressão?

Devo fazer verificação da minha pressão em casa?

O que pode me acontecer se eu não tratar a pressão alta?

Quais os efeitos colaterais do tratamento?



terça-feira, 24 de agosto de 2010

OBESIDADE

 Olá , voltei com o tema OBESIDADE, na postagem anterior falamos sobre DIABETES, esse conteúdp é para o 2º ano, em breve postarei o material do 1º e 3 ano.Lembrando que esse material é de fundamental importância para a prova.
 
 
OBESIDADE


 
Sinônimos e Nomes populares:
 
Excesso de peso corporal, aumento do peso corporal; aumento de gordura, gordura.
 
O que é?
 
Denomina-se obesidade uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo.
 
Como se desenvolve ou se adquire?
 
Nas diversas etapas do seu desenvolvimento, o organismo humano é o resultado de diferentes interações entre o seu patrimônio genético (herdado de seus pais e familiares), o ambiente socioeconômico, cultural e educativo e o seu ambiente individual e familiar. Assim, uma determinada pessoa apresenta diversas características peculiares que a distinguem, especialmente em sua saúde e nutrição.
 
A obesidade é o resultado de diversas dessas interações, nas quais chamam a atenção os aspectos genéticos, ambientais e comportamentais. Assim, filhos com ambos os pais obesos apresentam alto risco de obesidade, bem como determinadas mudanças sociais estimulam o aumento de peso em todo um grupo de pessoas. Recentemente, vem se acrescentando uma série de conhecimentos científicos referentes aos diversos mecanismos pelos quais se ganha peso, demonstrando cada vez mais que essa situação se associa na maioria das vezes, com diversos fatores.
 
Independente da importância dessas diversas causas, o ganho de peso está sempre associado a um aumento da ingesta alimentar e a uma redução do gasto energético correspondente a essa ingestão. O aumento da ingestão pode ser decorrente da quantidade de alimentos ingeridos ou de modificações de sua qualidade, resultando numa ingestão calórica total aumentada. O gasto energético, por sua vez, pode estar associado a características genéticas ou ser dependente de uma série de fatores clínicos e endócrinos, incluindo doenças nas quais a obesidade é decorrente de distúrbios hormonais.
 
O que se sente?
 
O excesso de gordura corporal não provoca sinais e sintomas diretos, salvo quando atinge valores extremos. Independente da severidade, o paciente apresenta importantes limitações estéticas, acentuadas pelo padrão atual de beleza, que exige um peso corporal até menor do que o aceitável como normal.
 
Pacientes obesos apresentam limitações de movimento, tendem a ser contaminados com fungos e outras infecções de pele em suas dobras de gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves. Além disso, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores, apresentando em longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de doença varicosa superficial e profunda (varizes) com úlceras de repetição e erisipela.
 
A obesidade é fator de risco para uma série de doenças ou distúrbios que podem ser
 
  • Hipertensão arterial Distúrbios lipídico;
  • Doenças cardiovasculares Hipercolesterolemia;
  • Doenças cérebro-vasculares Diminuição de HDL ("colesterol bom");
  • Diabetes Mellitus tipo II Aumento da insulina;
  • Câncer Intolerância à glicose ;
  • Osteoartrite Distúrbios menstruais/Infertilidade; 
  • Coledocolitíase Apnéia do sono.
 
Assim, pacientes obesos apresentam severo risco para uma série de doenças e distúrbios, o que faz com que tenham uma diminuição muito importante da sua expectativa de vida, principalmente quando são portadores de obesidade mórbida (ver a seguir).
 
Como o médico faz o diagnóstico?
 
A forma mais amplamente recomendada para avaliação do peso corporal em adultos é o IMC (índice de massa corporal), recomendado inclusive pela Organização Mundial da Saúde. Esse índice é calculado dividindo-se o peso do paciente em kilogramas (Kg) pela sua altura em metros elevada ao quadrado (quadrado de sua altura) (ver ítem Avaliação Corporal, nesse site). O valor assim obtido estabelece o diagnóstico da obesidade e caracteriza também os riscos associados conforme apresentado a seguir:
 
IMC ( kg/m2) Grau de Risco Tipo de obesidade
 
18 a 24,9 Peso saudável Ausente
 
25 a 29,9 Moderado Sobrepeso ( Pré-Obesidade )
 
30 a 34,9 Alto Obesidade Grau I
 
35 a 39,9 Muito Alto Obesidade Grau II
 
40 ou mais Extremo Obesidade Grau III ("Mórbida")
 
Conforme pode ser observado, o peso normal, no indivíduo adulto, com mais de 20 anos de idade, varia conforme sua altura, o que faz com que possamos também estabelecer os limites inferiores e superiores de peso corporal.
 
A obesidade apresenta ainda algumas características que são importantes para a repercussão de seus riscos, dependendo do segmento corporal no qual há predominância.
 
Obesidade Difusa ou Generalizada
 
Obesidade Ginecóide, na qual a deposição de gordura predomina ao nível do quadril, fazendo com que o paciente apresente uma forma corporal semelhante a uma pêra. Está associada a um risco maior risco de artrose e varizes.
 
Essa classificação, por definir alguns riscos, é muito importante e por esse motivo fez com que se criasse um índice denominado Relação Cintura-Quadril, que é obtido pela divisão da circunferência da cintura abdominal pela circunferência do quadril do paciente. De uma forma geral se aceita que existem riscos metabólicos quando a Relação Cintura-Quadril seja maior do que 0,9 no homem e 0,8 na mulher. A simples medida da circunferência abdominal:
 
Risco Aumentado Risco Muito Aumentado
 
Homem 94 cm 102 cm
 
Mulher 80 cm 88 cm
 
A gordura corporal pode ser estimada também a partir da medida de pregas cutâneas, principalmente ao nível do cotovelo, ou a partir de equipamentos como a Bioimpedância, a Tomografia Computadorizada, o Ultrassom e a Ressonância Magnética. Essas técnicas são úteis apenas em alguns casos, nos quais se pretende determinar com mais detalhe a constituição corporal.
 
Na criança e no adolescente, os critérios diagnósticos dependem da comparação do peso do paciente com curvas padronizadas, em que estão expressos os valores normais de peso e altura para a idade exata do paciente.
 
De acordo com suas causas, a obesidade pode ainda ser classificada conforme a tabela a seguir.
 
 
 
Causas:
 
Obesidade por Distúrbio Nutricional
 
Dietas ricas em gorduras
 
Dietas de lancherias
 
Obesidade por Inatividade Física
 
Sedentarismo
 
Incapacidade obrigatória
 
Idade avançada
 
Obesidade Secundária a Alterações Endócrinas
 
Síndromes hipotalâmicas
 
Síndrome de Cushing
 
Hipotireoidismo
 
Ovários Policísticos
 
Pseudohipaparatireoidismo
 
Hipogonadismo
 
Déficit de hormônio de crescimento
 
Aumento de insulina e tumores pancreáticos produtores de insulina
 
Obesidades Secundárias
 
Sedentarismo
 
Drogas: psicotrópicos, corticóides, antidepressivos tricíclicos, lítio, fenotiazinas, ciproheptadina, medroxiprogesterona
 
Cirurgia hipotalâmica
 
Obesidades de Causa Genética
 
Autossômica recessiva
 
Ligada ao cromossomo X
 
Cromossômicas (Prader-Willi)
 
Síndrome de Lawrence-Moon-Biedl
 
Cabe salientar ainda que a avaliação médica do paciente obeso deve incluir uma história e um exame clínico detalhados e, de acordo com essa avaliação, o médico irá investigar ou não as diversas causas do distúrbio. Assim, serão necessários exames específicos para cada uma das situações. Se o paciente apresentar "apenas" obesidade, o médico deverá proceder a uma avaliação laboratorial mínima, incluindo hemograma, creatinina, glicemia de jejum, ácido úrico, colesterol total e HDL, triglicerídeos e exame comum de urina.
 
Na eventual presença de hipertensão arterial ou suspeita de doença cardiovascular associada, poderão ser realizados também exames específicos (Rx de tórax, eletrocardiograma, ecocardiograma, teste ergométrico) que serão úteis principalmente pela perspectiva futura de recomendação de exercício para o paciente.
 
A partir dessa abordagem inicial, poderá ser identificada também uma situação na qual o excesso de peso apresenta importante componente comportamental, podendo ser necessária a avaliação e o tratamento psiquiátrico.
 
A partir das diversas considerações acima apresentadas, julgamos importante salientar que um paciente obeso, antes de iniciar qualquer medida de tratamento, deve realizar uma consulta médica no sentido de esclarecer todos os detalhes referentes ao seu diagnóstico e as diversas repercussões do seu distúrbio.
 
Como se trata?
 
O tratamento da obesidade envolve necessariamente a reeducação alimentar, o aumento da atividade física e, eventualmente, o uso de algumas medicações auxiliares. Dependendo da situação de cada paciente, pode estar indicado o tratamento comportamental envolvendo o psiquiatra. Nos casos de obesidade secundária a outras doenças, o tratamento deve inicialmente ser dirigido para a causa do distúrbio.
 
Reeducação Alimentar
 
Independente do tratamento proposto, a reeducação alimentar é fundamental, uma vez que, através dela, reduziremos a ingesta calórica total e o ganho calórico decorrente. Esse procedimento pode necessitar de suporte emocional ou social, através de tratamentos específicos (psicoterapia individual, em grupo ou familiar). Nessa situação, são amplamente conhecidos grupos de reforço emocional que auxiliam as pessoas na perda de peso.
 
Independente desse suporte, porém, a orientação dietética é fundamental.
 
Dentre as diversas formas de orientação dietética, a mais aceita cientificamente é a dieta hipocalórica balanceada, na qual o paciente receberá uma dieta calculada com quantidades calóricas dependentes de sua atividade física, sendo os alimentos distribuídos em 5 a 6 refeições por dia, com aproximadamente 50 a 60% de carboidratos, 25 a 30% de gorduras e 15 a 20% de proteínas.
 
Não são recomendadas dietas muito restritas (com menos de 800 calorias, por exemplo), uma vez que essas apresentam riscos metabólicos graves, como alterações metabólicas, acidose e arritmias cardíacas.
 
Dietas somente com alguns alimentos (dieta do abacaxi, por exemplo) ou somente com líquidos (dieta da água) também não são recomendadas, por apresentarem vários problemas. Dietas com excesso de gordura e proteína também são bastante discutíveis, uma vez que pioram as alterações de gordura do paciente além de aumentarem a deposição de gordura no fígado e outros órgãos.
 
Exercício
 
É importante considerar que atividade física é qualquer movimento corporal produzido por músculos esqueléticos que resulta em gasto energético e que exercício é uma atividade física planejada e estruturada com o propósito de melhorar ou manter o condicionamento físico.
 
O exercício apresenta uma série de benefícios para o paciente obeso, melhorando o rendimento do tratamento com dieta. Entre os diversos efeitos se incluem:
 
• a diminuição do apetite,
 
• o aumento da ação da insulina,
 
• a melhora do perfil de gorduras,
 
• a melhora da sensação de bem-estar e auto-estimaaa.
 
O paciente deve ser orientado a realizar exercícios regulares, pelo menos de 30 a 40 minutos, ao menos 4 vezes por semana, inicialmente leves e a seguir moderados. Esta atividade, em algumas situações, pode requerer profissional e ambiente especializado, sendo que, na maioria das vezes, a simples recomendação de caminhadas rotineiras já provoca grandes benefícios, estando incluída no que se denomina "mudança do estilo de vida" do paciente.
 
Drogas
 
A utilização de medicamentos como auxiliares no tratamento do paciente obeso deve ser realizada com cuidado, não sendo em geral o aspecto mais importante das medidas empregadas. Devem ser preferidos também medicamentos de marca comercial conhecida. Cada medicamento específico, dependendo de sua composição farmacológica, apresenta diversos efeitos colaterais, alguns deles bastante graves como arritmias cardíacas, surtos psicóticos e dependência química. Por essa razão devem ser utilizados apenas em situações especiais de acordo com o julgamento criterioso do médico assistente.
 
No que se refere ao tratamento medicamentoso da obesidade, é importante salientar que o uso de uma série de substâncias não apresenta respaldo científico. Entre elas se incluem os diuréticos, os laxantes, os estimulantes, os sedativos e uma série de outros produtos freqüentemente recomendados como "fórmulas para emagrecimento". Essa estratégia, além de perigosa, não traz benefícios em longo prazo, fazendo com que o paciente retorne ao peso anterior ou até ganhe mais peso do que o seu inicial.
 
Como se previne?
 
Uma dieta saudável deve ser sempre incentivada já na infância, evitando-se que crianças apresentem peso acima do normal. A dieta deve estar incluída em princípios gerais de vida saudável, na qual se incluem a atividade física, o lazer, os relacionamentos afetivos adequados e uma estrutura familiar organizada. No paciente que apresentava obesidade e obteve sucesso na perda de peso, o tratamento de manutenção deve incluir a permanência da atividade física e de uma alimentação saudável a longo prazo. Esses aspectos somente serão alcançados se estiverem acompanhados de uma mudança geral no estilo de vida do paciente.